Páginas Salteadas | Superpower bowl para descomplicar a vida
É-me tão simultaneamente fácil e difícil falar da Sofia... Pelo carinho imenso que lhe tenho, por ter o prazer de a abraçar e de sentir o seu calor reconfortante de cada vez que os nossos mundos se cruzam, pelo ídolo virtual que se tornou amiga do coração. No primeiro fim de semana de junho voltaremos a estar juntas no painel da quarta edição dos Bloggers Camp: Creative Suite, em Lisboa, e a fazer acontecer. Mal posso esperar pela chegada da primavera e do meu mês-luz!
Desacelerar, descomplicar, desapegar, destralhar e desconectar: os cinco "Ds" que a [minha] Sofia acrescentou ao meu dicionário de felicidade. Nas últimas semanas aprendi a desligar-me das redes sociais, da caixa de correio eletrónico e da língua emoji assim que atravesso as portas do Ninho do Vento. Aprendi que é tão simples como descalçar-me, despir o sutiã ou retirar os brincos - tudo porque estou cansada de ser assolada pelo stress e pela ansiedade que as fotografias perfeitas e o materialismo desmesurado provocam em mim, desregulando em catadupa os meus sentimentos e desalinhando todos os meus chakras. Procuro combater diariamente a necessidade de fazer scroll no feed de Instagram ou de consultar as notificações que se fazem anunciar no meu ecrã. Fazer um detox digital tem sido terapêutico, mais não seja pela redução da minha frequência cardíaca e pelo aumento exponencial da minha energia. Vamos viver mais tempo offline, vale?!
"Destralhar. Em casa e na vida. Deixar de somar peso às horas, aos dias, ao coração. Deixar de acumular ninharias, pequenos nadas que pesam tanto, desencontros do dia-a-dia que já nos impedem de respirar fundo. Destralhar. Em casa e na vida. Fazer limpezas cíclicas. Cortar amarras. Desatar nós. Aceitar que, às vezes, é preciso fazer unfollow de pessoas na vida real. E libertar o coração. E ser feliz sendo simples: sem confundir ter menos com ser menos, e o que temos com o que somos. Às vezes ter menos com ser menos, e o que temos com o que somos."
1/2 chávena de quinoa
1/2 abacate
1/4 de manga madura
Espinafres a olho
Canela
Sementes de girassol
Açúcar de coco orgânico Origens Bio
Alecrim, hortelã e funcho (Urtekram) biológicos
Molho de coco
3 colheres de sopa de óleo de coco dissolvido em 4 colheres de sopa de bebida de coco, sumo de 1 lima, sal fino dos Himalaias (Maria Granel) e pimenta preta moída
Em primeiro lugar devem cozer a quinoa em água durante dez minutos, temperando-a com alecrim, hortelã e sementes de funcho, para assim apurar ao lume o sabor das ervas aromáticas. Numa tábua de cozinha cortem um lombo de salmão fresco em forma de sashimi e reguem-no com molho de coco, conferindo-lhe ainda mais frescura, acidez e, um agradável sabor cítrico e tropical. De seguida partam 1/4 de manga madura aos cubos, aproveitando a restante fruta para a marmita do dia seguinte. Agora descasquem e cortem o abacate em finas fatias. Numa frigideira adicionem uma noz de óleo de sésamo orgânico, um molho de sementes de girassol, uma pitada de sal fino e uma colher de café de canela; polvilhem ainda com açúcar de coco, para terem um contraste aprazível entre salgado e doce. Coloquem a quinoa escorrida na bowl e acrescentem os restantes ingredientes. As folhas de espinafres, ricas em antioxidantes, minerais, vitamina A, fibras e ácidos gordos polinsaturados, contribuem para uma refeição com um elevado valor nutricional. Para compor o ramalhete decorem o prato como se estivessem a pintar um quadro impressionista, com uma paleta de tons estivais. Por fim vertam o molho de coco, acrescentem as sementes de girassol torradas e cobram os elementos coloridos com alecrim picado.